Com boné do MST, Maduro pede ajuda do Brasil em portunhol - Notícias de Brasília

Page Nav

HIDE

Com boné do MST, Maduro pede ajuda do Brasil em portunhol

 . O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se arriscou no portunhol – a mistura informal entre os idiomas português e espanhol -, nesta quin...

 .

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se arriscou no portunhol – a mistura informal entre os idiomas português e espanhol -, nesta quinta-feira (4), para pedir o apoio do povo brasileiro ao seu país em um programa da TV estatal, em meio ao crescimento da tensão com os Estados Unidos.

– A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano – disse Maduro.

Maduro mencionou o Brasil ao agradecer, durante uma transmissão ao vivo, por ter recebido um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

– Povo do Brasil, às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e pela soberania. Eu falo para vocês toda a verdade: temos direito à paz com soberania. Que viva o Brasil – declarou.

Nos últimos meses, os Estados Unidos têm atacado embarcações no Caribe e no Pacífico, que, segundo os militares americanos, seriam de traficantes de drogas.

O governo americano também alertou companhias aéreas para que evitem sobrevoar o território venezuelano, realizou exercícios militares em águas internacionais perto da jurisdição venezuelana e enviou o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, para as proximidades da costa sul-americana. Também foram autorizadas ações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) na Venezuela.

Segundo o governo Trump, Maduro lidera um cartel de drogas chamado Cartel de los Soles. O governo venezuelano nega e diz que os EUA buscam derrubar Maduro e obter o petróleo da Venezuela. Publicamente, Maduro vem pedindo paz, chegando a cantar a música Imagine, de John Lennon, e a dançar com universitários, embora tenha reforçado que não quer “uma paz de escravos”.

Maduro e Trump conversaram por telefone em novembro. No mesmo mês, o empresário brasileiro Joesley Batista viajou para a Venezuela na tentativa de achar uma saída negociada para a crise, com a renúncia do presidente venezuelano.

*AE