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STF: Veja quais crimes Moraes imputa a Allan dos Santos

Nesta quinta-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão preventiva do jornalista Allan ...



Nesta quinta-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão preventiva do jornalista Allan dos Santos.

A decisão de Moraes atende a uma solicitação da Polícia Federal (PF). De acordo com o ministro, o órgão “apresentou indícios fortes, plausíveis e razoáveis da vinculação do representado Allan Lopes dos Santos à prática de diversos crimes”.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, o ministro considera que o jornalista é um dos líderes de um grupo criminoso que promoveu ataques integrantes das instituições públicas contra o processo eleitoral, que gerou animosidade na sociedade brasileira e ainda que reforçou um discurso de polarização na sociedade. Para isso, teria sido montado uma “verdadeira estrutura destinada à propagação de ataques” ao STF, ao TSE e ao Senado.

Entre os crimes apontados por Moraes que teriam sido cometidos por Allan estão lavagem de dinheiro, organização criminosa, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Esses crimes teriam por objetivo “fazer dinheiro”.

Além da ordem de prisão, outras medidas determinadas pelo ministro são a inclusão do nome do jornalista na lista da Difusão Vermelha da Interpol e que o Ministério da Justiça inicie o processo de extradição dele, já que Allan dos Santos está nos Estados Unidos.

De acordo com o portal G1, a PF informou ao STF que “aparentemente o objeto econômico do grupo [de Allan] é obter financiamento com verbas públicas para a propagação de ideias antidemocráticas e contra o regime democrático brasileiro e o Estado de Direito”.

Allan é alvo de dois inquéritos no STF: um que investiga a suposta divulgação de fake news e ataques a ministros da Corte e um outro que aponta a possível atuação de uma “milícia digital” que estaria conspirando contra a democracia.