Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, secretário Claudio Abrantes destacou que há empresas interessadas em apoiar o Carnaval de 2024 O Go...
Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, secretário Claudio Abrantes destacou que há empresas interessadas em apoiar o Carnaval de 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai analisar fazer parceria com empresas privadas para realizar o Carnaval 2024. A declaração foi dada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, para o Metrópoles Entrevista. Assista na íntegra:
O secretário disse que está em elaboração um Grupo de Trabalho para estudar de antemão. “Então eu preciso antecipar os projetos para dar mais transparência, para poder captar recursos, para poder buscar as parcerias e, consequentemente, desonerar o Estado e dar mais sustentabilidade financeira e orçamentária”, destacou o gestor.
“Neste ano, o Carnaval foi financiado através do FAC [Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal], de edital, de emendas parlamentares e de recursos do próprio governo”, acrescentou. “Então a gente tem um parâmetro e queremos discutir esses valores, e trazer a iniciativa privada para dentro desse processo, seja empresários, principalmente da cidade ou mesmo de fora, operadoras, enfim, gente que queira trazer quem queira contribuir”, completou.
O secretário informou que já há parceiros interessados no modelo. Nos próximos dias, deve ser publicada, no Diário Oficial do DF, a criação de um grupo de trabalho. As ações do grupo devem apresentar diretrizes para a organização do evento. A princípio, devem participar a Secretaria de Governo, de Cultura e de Economia Criativa, de Segurança Pública, de Saúde, DF Legal e também a iniciativa privada.
“[Com] aqueles que realizam o Carnaval no Distrito Federal, o bloquinho, o bloco, as escolas de samba e outros”, enumerou Abrantes.
Recursos
O apoio da iniciativa privada tem o objetivo de aumentar o recurso para o evento que reúne em torno de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Distrito Federal, segundo dados da secretaria. A estratégia é que o investimento seja feito então por quem tenha capital para organizar as festas. A medida é vista com bons olhos na secretaria que tem, como alguns entraves, a capitalização de recursos.
Por Jade Abreu Isadora Teixeira - Metrópoles