Faustão tem prioridade na fila de transplante de coração. Entenda! - Notícias de Brasília

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Faustão tem prioridade na fila de transplante de coração. Entenda!

  Internado desde 5 de agosto devido a um quadro de insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva aguarda por um coração na lista de t...

 

Internado desde 5 de agosto devido a um quadro de insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva aguarda por um coração na lista de transplantes e tem prioridade na fila. Isso porque pacientes que estão internados e fazendo uso de medicação para bombear o coração são considerados mais urgentes.

Além disso, outros fatores como tipo sanguíneo, compatibilidade genética, peso e tamanho da caixa torácica influenciam na decisão de quem receberá o coração. O motivo é que paciente e doador precisam ser compatíveis para que o corpo receptor não rejeite o órgão.

São considerados ainda mais urgentes casos de pacientes que recebem medicação para o funcionamento do coração há mais de seis meses, ou aqueles que dependem de dispositivos mecânicos para sobreviver.

Dessa forma, além da ordem cronológica, há diversos fatores que podem influenciar a fila de espera no Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde.

Atualmente, 386 pessoas estão na fila, segundo informações da Central Nacional de Transplantes (CNT). No primeiro semestre desse ano, foram realizados 244 transplantes cardíacos no Brasil. A depender da gravidade do caso, a espera pode se estender por até dois anos.

– O Brasil tem muito menos doadores do que o necessário. A fila é controlada pela secretaria da saúde e depende do paciente ter prioridade ou não para o transplante. O número de brasileiros está muito aquém pra diminuir as filas não só do transplante cardíaco, mas dos transplantes de uma maneira geral – detalhou o presidente do InCor e apresentador do CNN Sinais Vitais, Roberto Kalil, em entrevista à CNN.

Segundo o cardiologista Lázaro Miranda, também consultado pela CNN, um paciente que recebeu o transplante pode viver entre 15 e 20 anos depois da realização da cirurgia, a depender de comorbidades.

Para ser um doador de coração, o paciente precisa ter sofrido uma morte cerebral. Nesses casos, diversos outros órgãos também podem ser transplantados.

Já em mortes por parada cardiorrespiratória, corações não podem ser doados, mas outros órgãos sim, como córnea, ossos, pele, vasos e tendões.

Por: Pleno.News