O ator Mateus Solano se uniu a outros atores, influenciadores e ambientalistas que afirmam ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Si...
O ator Mateus Solano se uniu a outros atores, influenciadores e ambientalistas que afirmam ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para pedir que a população cobre um posicionamento mais firme do governo em relação às pautas ambientais.
Em vídeo publicado nas redes sociais na segunda-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, os artistas alegam que apesar de terem votado em Lula nas eleições de 2022, com 100 dias de governo “acabou o clima”.
Veja o vídeo:
“A gente elegeu esse governo porque ele se pintou de verde, dizendo para o Brasil e para o mundo que a natureza é o nosso maior patrimônio, e que a floresta em pé tiraria de vez o nosso país do mapa da fome. Mas depois de 100 dias de governo, acabou o clima”, defende a ativista ambiental Fê Cortez.
Além dela e de Solano, participam do vídeo os atores Larissa Maciel, Thiago Lacerda, Sérgio Marone e Nicola Siri, além de ambientalistas como Aline Matulja, e influenciadores de origem indígena.
O grupo cita medidas que chamaram de “um verdadeiro pacote de destruição”, como a aprovação do Marco Temporal na Câmara dos Deputados, o desmonte da Lei da Mata Atlântica, além do esvaziamento dos Ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
“Se o governo federal não impedir esse desmonte, daremos muitos passos atrás no enfrentamento da crise climática”, defenderam.
“Ainda dá tempo. O presidente da República pode impedir esse desastre. Por isso, vamos pressionar o Lula para que ele faça a coisa certa e honre o nosso voto”, disse Solano. Os artistas convidaram ainda a população a assinar uma petição a ser entregue ao chefe do Executivo federal neste mês.
Manifestações em Brasília
Nesta quarta-feira (7/6), representantes de povos indígenas de todo o país fazem uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, contra a aprovação no Supremo Tribunal Federal (STF) da tese do Marco Temporal.
Parado na Corte há dois anos, o julgamento do marco temporal ocorre em momento de forte tensão dos povos indígenas com a Câmara dos Deputados. Os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei (PL) nº 490 estipulando que apenas as terras originárias ocupadas até a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, deverão ser demarcadas.
Os indígenas são contra a aprovação desse texto e iniciaram protesto na segunda-feira (5/6), em Brasília. A promessa é pressionar o Senado Federal e o STF para conseguir resultado diferente.
Nesta terça-feira (6/6), a Esplanada dos Ministérios chegou a ser fechada para trânsito de carros devido a uma manifestação de representantes de povos indígenas.