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Mulher é esquecida em máquina de ressonância na Bahia

  Laura Nogueira, de 48 anos, passou por momentos de agonia ao ser esquecida dentro de uma máquina de ressonância magnética por cerca de 15 ...

 

Laura Nogueira, de 48 anos, passou por momentos de agonia ao ser esquecida dentro de uma máquina de ressonância magnética por cerca de 15 minutos. O caso ocorreu no último domingo (13) e repercutiu após ser noticiado pelo jornal local iBahia e posteriormente pelo portal G1, nesta quarta-feira (16).

O erro foi cometido por funcionários da clínica Delfin, do bairro Itaigara, em Salvador (BA). De acordo com a paciente, que já está acostumada com o exame, ela notou que não havia ninguém na sala para tirá-la da máquina, após a finalização do exame. A mulher contou que balançou as pernas e gritou, mas não foi ouvida pelos funcionários da clínica.

– O exame foi feito, a máquina desligou e eu fiquei esperando. Até que comecei a achar estranho, porque eles abrem de imediato. Eu comecei a balançar as pernas e notei tudo muito silencioso – contou Laura ao jornal iBahia.

Com a máquina desligada, Laura também não conseguiu apertar o botão de pânico, que é deixado com os pacientes dentro da máquina caso ocorra qualquer problema.

– Eu me desesperei bastante. Passei um bom tempo tentando me acalmar e foi horrível porque você não sabe o que está acontecendo do lado de fora – detalhou e acrescentou que gritou para chamar alguém, mas não adiantou.

Após 15 minutos tentando chamar a atenção com gritos, os técnicos apareceram na sala, visivelmente atordoados, conforme contou a mulher.

– Eles disseram que a biomédica que fazia meu exame estava em outro andar e teria que ter avisado quando o procedimento terminasse para que os técnicos fossem retirá-la da sala – disse.

Por não terem sido acionados, os técnicos nem entrariam na sala. Segundo a paciente, eles só a encontraram porque seu marido perguntou por ela. No entanto, ela estava sozinha na clínica.

– Eles disseram que só me encontraram porque o meu marido perguntou de mim. Mas eu estava sozinha na clínica. Na hora eu achei estranho, mas eu só queria sair dali. Eu espero que ninguém passe pelo mesmo sufoco que eu passei – declarou.

Laura confirmou que foi procurada pela clínica e recebeu um pedido de desculpas. Ainda assim, a paciente, que é advogada, pretende entrar com uma ação judicial contra a unidade e pedir uma indenização.

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