Bebê sofre convulsão após mãe deixá-lo 5h em carro para jogar - Notícias de Brasília

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Bebê sofre convulsão após mãe deixá-lo 5h em carro para jogar

  Um bebê de 1 ano e 2 meses sofreu convulsões após ser deixado pela mãe dentro de um carro por mais de cinco horas, enquanto ela jogava pôq...

 

Um bebê de 1 ano e 2 meses sofreu convulsões após ser deixado pela mãe dentro de um carro por mais de cinco horas, enquanto ela jogava pôquer e bingo em um hotel em Melbourne, na Austrália. O pequeno Easton Millar sobreviveu, mas teve insuficiência renal, problemas no fígado e perdeu a visão.

De acordo com a polícia, ignorando o sol escaldante, Kaija Millar, de 34 anos, deixou o filho preso à cadeirinha do carro enquanto se divertia na jogatina. Ao retornar para o carro, por volta das 15h, para ver como o filho estava, ela o encontrou espumando pela boca. As temperaturas dentro do carro chegaram a 37,5°C.

Testemunhas contaram que o corpo do bebê estava “azul acinzentado” e que ele não reagia. Enquanto isso, a mulher implorava às pessoas que não contassem ao marido o que havia acontecido. Ela também mentiu para os paramédicos quando o socorro chegou.

Segundo Kaija, o filho estava apenas “sofrendo com a inalação de fumaça de incêndios florestais próximos”. Ela também afirmou que havia deixado as janelas abertas e o ar condicionado ligado, bem como que ia checar o filho a cada duas horas – o que não é verdade.

– Embora Easton tenha sobrevivido à sua provação angustiante, ele ficou com graves deficiências que afetam todos os aspectos de seu funcionamento – relatou o jornal 9News.

JUSTIÇA
A juíza Felicity Hampel disse à imprensa local que não vê o caso como acidental e que as sequelas de Easton são consequência direta das ações da mãe. Ainda segundo a magistrada, Kaijar tem um funcionamento intelectual abaixo da média, o que prejudicou suas tomadas de decisões.

– Seu filho sofreu esses ferimentos porque você o deixou sem vigilância e sem cuidados dentro de um carro trancado, em um dia de calor escaldante. Uma mãe razoável teria percebido que sua conduta criava um alto risco de morte ou ferimentos muito graves – disse Hampel.

Esta não é a primeira vez que Kaija enfrenta a Justiça por suas atitudes potencialmente danosas. Anteriormente, ela já havia ficado presa por três anos acusada de negligência.

Por: Pleno.News