Terremoto de magnitude 7,1, atinge o centro do México - Notícias de Brasília

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Terremoto de magnitude 7,1, atinge o centro do México

  Um forte terremoto de magnitude 7 atingiu a Cidade do México e regiões vizinhas na noite desta terça-feira (7), segundo o Serviço Geológic...

 

Um forte terremoto de magnitude 7 atingiu a Cidade do México e regiões vizinhas na noite desta terça-feira (7), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Um homem morreu na queda de um poste de energia elétrica no município de Coyuca de Benítez, no estado de Guerrero, afirmou o governador Héctor Astudillo.

O epicentro do tremor foi a 17 km a sudeste de Acapulco, de acordo com o Instituto Sismológico Nacional do México. Alguns tremores secundários, de magnitude 4 a 5, foram registrados.

A torre de controle do aeroporto da cidade foi atingida, e o sismo também causou danos em edifícios, derrubou árvores e lançou grandes pedras nas estradas.

O presidente mexicano, Andres Manuel Lopez Obrador, disse que o terremoto felizmente não causou danos graves em nenhuma região afetada.

O terremoto deixou tensos os habitantes da Cidade do México, que guardam a trágica memória do tremor de 19 de setembro de 2017, que deixou 369 mortos no país — a maioria na capital mexicana.

A prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, tranquilizou a população e afirmou em uma rede social que "até agora, nenhum dano sério foi relatado". A cidade fica a cerca 375 km de Acapulco.

Outro terremoto, que ocorreu em setembro de 1985, deixou mais de 10 mil mortos na capital mexicana.

Sem luz e de pijamas

No bairro Roma Sur, na Cidade do México, as luzes se apagaram e os moradores assustados correram para fora, alguns vestindo apenas pijamas, disse uma testemunha à agência de notícias Reuters.

Moradores amontoados na chuva, segurando crianças pequenas ou animais de estimação, estavam preocupados demais para voltar para suas casas no escuro.

"Foi terrível. Realmente me lembra o terremoto de 1985 sempre que algo assim acontece", disse Yesmin Rizk, um morador de 70 anos do bairro.

Por: G1