O atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, declarou, na última sexta-feira (11), que os instrumentos internos utilizados como “alarm...
O atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, declarou, na última sexta-feira (11), que os instrumentos internos utilizados como “alarmes” contra as fraudes via descontos ilegais no INSS foram desativados no início deste terceiro mandato de Lula no Palácio do Planalto.
De acordo com Queiroz, houve um desligamento intencional desses mecanismos internos do órgão para impedir que a pasta fosse informada sobre as práticas.
Os alarmes foram desligados em 2023 e 2024. O que significa isso? Que os pontos de atenção que poderiam dar o alarme para o ministério [da Previdência] foram propositalmente neutralizados – afirmou o ministro de Lula.
Wolney Queiroz assumiu a pasta no lugar de Carlos Lupi, em maio, quando o então ministro foi desligado do governo após o escândalo do INSS.
Em suas considerações sobre as fraudes, durante sabatina no 20º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, em São Paulo, o ministro da Previdência tentou blindar a pasta da responsabilidade sobre o esquema. Ele disse que não foram informados pelos órgãos internos sobre os indícios de ilegalidades.
Wolney deixou claro que o INSS tem corregedoria, ouvidoria, auditoria e controle interno próprios e que as denúncias “não chegavam”.
Ele atuava como secretário-executivo da Previdência quando esteve presente na reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que ocorreu em junho de 2023, onde foi feita a primeira denúncia formal sobre as irregularidades.
Queiroz disse que esperava que a cúpula do INSS tomaria as providências cabíveis a partir das denúncias, o que não ocorreu.
Por: Pleno.News