Com boia e dinheiro falso, MST faz ato contra empresa de Guedes; vídeo - Notícias de Brasília

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Com boia e dinheiro falso, MST faz ato contra empresa de Guedes; vídeo

  Grupo cantou e protestou contra offshore do ministro em paraíso fiscal Um grupo de jovens do MST fez na tarde desta quinta-feira (7/10) um...

 


Grupo cantou e protestou contra offshore do ministro em paraíso fiscal

Um grupo de jovens do MST fez na tarde desta quinta-feira (7/10) um protesto contra Paulo Guedes na frente do Ministério da Economia, em Brasília. O ato foi motivado pela empresa offshore mantida por Guedes em um paraíso fiscal, revelada pelo Pandora Papers, colaboração jornalística da qual o Metrópoles faz parte.

O ato contou com uma encenação com música, e manifestantes usando boias e roupas de banho, que despejaram dinheiro falso na porta da pasta e cantaram: “Gritou o Paulo Guedes / falando baboseira / e a elite brasileira lucrando sem pudor / tira o dinheiro e bota no estrangeiro / e a fome vai causando muita dor / está tudo caro”. Uma das integrantes segurava uma placa que dizia: “Paraíso fiscal investe em mim”.

O grupo reclama que, enquanto o Brasil sofre com a inflação e com o aumento da fome, Guedes mantém uma empresa offshore nas Ilhas Britânicas Virgens, famoso paraíso fiscal. O MST também afirma que o governo não entregou o chamado crescimento em “V”, ou seja, rápida recuperação econômica.

“O Brasil tem hoje cerca de 20 milhões de pessoas que passam fome. São mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras sem emprego, enquanto o ministro da economia lucra milhões de dólares com investimentos em paraísos fiscais no exterior”, diz a integrante da coordenação nacional do MST pela juventude, Jailma Lopes.

Guedes pode ter lucrado pelo menos R$ 14 milhões com a valorização do dólar apenas durante o seu mandato à frente da pasta.

A existência da offshore foi revelada no domingo (3/10) pelo especial Pandora Papers. As investigações mostraram que Guedes pode ter lucrado R$ 14 milhões com a valorização do dólar apenas durante o seu mandato a frente da pasta.

 

Com informações do Metropoles