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Com 3.650 mortes, Brasil bate mais um recorde de óbitos em 24 horas

Pela segunda vez nesta semana, o Brasil registrou a marca de mais de 3 mil vidas perdidas para o novo coronavírus. Em novo recorde de óbitos...




Pela segunda vez nesta semana, o Brasil registrou a marca de mais de 3 mil vidas perdidas para o novo coronavírus. Em novo recorde de óbitos, foram 3.650 óbitos em apenas 24 horas. Em relação aos casos, os novos registros chegaram a 84.245.

Em alta, a média móvel de mortes também alcançou o mais alto nível até o momento: 2.399 nesta sexta-feira (26/3). O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, sofreu acréscimo de 31%. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretária de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 307.112 vidas para a doença e computou 12.404.414 casos de contaminação.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.


Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Fonte: Metrópoles