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Tribunal de Contas do Município do Rio exonera mãe de Henry

Presa na quinta-feira (8) acusada pela morte do filho Henry Borel, no dia 8 de março, a professora Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida...



Presa na quinta-feira (8) acusada pela morte do filho Henry Borel, no dia 8 de março, a professora Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida foi exonerada nesta sexta-feira (9) do cargo que ocupava no Tribunal de Contas do Município (TCM) do Rio de Janeiro. Monique era lotada no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná, com salário de R$ 12.177,04.

No documento publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (9), a exoneração de Monique consta com data retroativa ao dia 24 de março. A professora e o padrasto da criança, o médico e vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, foram presos acusados de matar o menino Henry.

A investigação da 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, revelou que Henry era vítima de agressões de Jairinho e que Monique sabia, mas não denunciou ou fez nada para afastar o filho do agressor. Em mensagem trocada com a babá do menino, Thayna de Oliveira Ferreira, em 12 de fevereiro, ela informou à mãe que Jairinho “deu uma banda [rasteira] e chutou” o garoto.

O 2° Tribunal do Júri então decretou a prisão de Jairinho e Monique por 30 dias. A polícia ainda informou que a babá de Henry mentiu para polícia alegando que “nunca viu qualquer marca de violência no corpo de menino”, como consta no depoimento. A babá voltará a prestar depoimento e pode responder pelo crime de falso testemunho.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, Monique está presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, Região Metropolitana. Jairinho foi levado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. Em razão da pandemia do coronavírus, os dois vão ficar em isolamento por 14 dias.

Fonte: Pleno news