O número de mortos em decorrência das enchentes no centro-sul do Texas subiu para 43 neste sábado (5), informaram as autoridades do condad...
O número de mortos em decorrência das enchentes no centro-sul do Texas subiu para 43 neste sábado (5), informaram as autoridades do condado de Kerr, a área no centro do desastre, situada a leste da cidade de San Antonio.
O xerife do condado de Kerr, Larry Leitha Jr, disse em entrevista coletiva que o número de corpos recuperados subiu para 43 – 28 adultos e 15 menores de idade – em meio à devastação causada pela cheia do rio Guadalupe.
Leitha Jr explicou que centenas de equipes de emergência ainda estão nas áreas inundadas e que o trabalho ainda é de “busca e resgate” e pediu ao público que envie detalhes de seus entes queridos desaparecidos com sua última localização conhecida.
O gestor municipal de Kerrvile, Dalton Rice, disse que essa foi a pior inundação na área desde 1987, que acredita que o número de mortos aumentará e convocou novas entrevistas coletivas para este domingo (6).
Rice informou que “centenas” de pessoas em acampamentos na área, cerca de 800 no total, foram resgatadas e estão sendo atendidas em abrigos locais.
No entanto, ele disse que as 27 pessoas, meninas e monitoras, que estavam hospedadas no acampamento cristão para meninas Mystic, localizado às margens do Guadalupe, perto da cidade de Hunt, ainda estão desaparecidas.
As autoridades locais se recusaram a informar o número exato de pessoas desaparecidas devido ao grande número de pessoas de fora da região que estavam visitando e acampando na área para as festividades de 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos.
O Serviço Nacional de Meteorologia detalhou que mais de 30 centímetros de chuva se acumularam em um período de apenas 12 horas nesta sexta-feira (4), elevando o rio Guadalupe, perto de Hunt, ao segundo nível mais alto já registrado, com 9,9 metros.
Rice disse às pessoas que entraram em contato com as autoridades oferecendo ajuda para irem à sua “área local” e tentarem coletar “detritos em baldes e sacos de lixo”, mas com cuidado porque ainda há “condições muito perigosas”.
*EFE
