Em coletiva de imprensa no Senado nesta quinta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, caso o deputado federal licenc...
Em coletiva de imprensa no Senado nesta quinta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, caso o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) optasse por retornar neste momento ao Brasil, ele seria preso assim que chegasse ao aeroporto.
– Se Eduardo vier para cá, ele está preso. Ou não está? Pelo que eu sei, ele não vem pra cá. Vai ser preso no aeroporto – previu o líder conservador.
O prazo da licença solicitada por Eduardo na Câmara dos Deputados finaliza no próximo domingo (20). Ele já adiantou que deve abrir mão de seu mandato para permanecer no país governado por Donald Trump e negociar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Estou falando com alguns assessores. Se for o caso de perder o mandato, vou perder o mandato e continuar aqui. O trabalho que estou fazendo aqui é mais importante do que o trabalho que eu poderia fazer no Brasil. No Brasil, o STF, quer dizer, Alexandre de Moraes, ia tentar colocar uma coleira em mim, tirar meu passaporte, me fazer de refém, ficar ameaçando, como ele sempre faz, mandando a Polícia Federal na casa, abrindo inquérito, inquirindo pessoas ao meu entorno. Então, eu não vou me sujeitar a fazer isso – afirmou Eduardo em entrevista à colunista Roseann Kennedy, do Estadão, esta semana.
Ainda durante a coletiva no Senado, Bolsonaro minimizou o desconforto entre o parlamentar e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Eduardo havia criticado o gestor paulista por tentar negociar a tarifa com os EUA sem contatá-lo e o chamou de “subserviente às elites”.
– Louvo Tarcísio por tentar negociar. Mas uma pessoa apenas não é suficiente. Tá na cara que ele [Trump] não vai ceder – ponderou o político conservador.
Nesta terça-feira (15), Bolsonaro já havia tranquilizado sobre o tema, afirmando que o atrito entre os dois tinha sido solucionado.
Hoje foi botada uma pedra em cima. Conversei com Eduardo e conversei com o Tarcísio. E tá tudo pacificado. Tarcísio continua sendo meu irmão mais novo e vamos em frente. Não podemos dividir. O Tarcísio é um tremendo de um gestor (…) nada de crítica para ele, se tiver, é por telefone, pessoal – assinalou.
Por: Pleno.News