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Eduardo Bolsonaro defende Gayer após operação da PF

  Eduardo Bolsonaro criticou momento da ação da PF, a dois dias das eleições, e questionou imparcialidade de Moraes em investigações A opera...

 

Eduardo Bolsonaro criticou momento da ação da PF, a dois dias das eleições, e questionou imparcialidade de Moraes em investigações

A operação investiga um esquema de desvio de cota parlamentar e falsificação de documentos para a criação de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Também deputado federal, Gayer é investigado por suspeita de envolvimento nos crimes e reagiu às buscas com acusações contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recebeu imediato respaldo de Eduardo Bolsonaro.

Em suas redes sociais, o terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou o momento da operação, realizada a dois dias do segundo turno das eleições municipais, no qual Fred Rodrigues, aliado de Gayer, disputa a prefeitura de Goiânia.

"Independente do mérito, AM/PF [Alexandre de Moraes e Polícia Federal] tinham urgência em desencadear operação dois dias antes da eleição contra o Dep. Fed Gayer (PL - GO)? Justamente contra o maior aliado do candidato Fred Rodrigues", escreveu Eduardo Bolsonaro.

O filho “zero-três” do ex-presidente reforçou o apoio ao colega de partido, afirmando que a operação gera uma percepção de “perseguição” contra figuras políticas de direita.

"Mais uma vez o tiro sairá pela culatra, pois neste cenário o que transparece aos olhos do povo é a perseguição e, logo, todos se comovem em favor do perseguido. É como num filme do Rocky Balboa. Todo apoio ao Dep. Gayer", disse o parlamentar.

Operação da PF

A Operação Discalculia apura supostas fraudes envolvendo a criação de uma Oscip. De acordo com a PF, a entidade teria sido fundada com documentos retroativos a 2003, nos quais constam assinaturas de pessoas que, à época, teriam entre 1 e 9 anos, o que levantou suspeitas de falsificação.

Além disso, o foco da operação inclui crimes como peculato-desvio (uso indevido de recursos públicos), falsidade ideológica e formação de associação criminosa.

Em um vídeo divulgado após a ação da PF, Gayer classificou a operação como uma tentativa de retaliação e culpou Alexandre de Moraes pelas buscas.

O deputado também acusou a Polícia Federal de agir como “jagunço de ditador”, alegando que a corporação agiu de forma excessiva ao confiscar seu celular e outros dispositivos eletrônicos.

“Vieram à minha casa, levaram meu celular, HD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país”, declarou Gayer.

Por: Metrópoles